Com um desconhecido - parte 3
Algum tempo se passou, não mais estive com aquele homem, mas todas as vezes que fechava os olhos podia senti sua presença. Resolvi então antecipar minhas férias, precisava de um tempo sozinha, novos ares, pois a muito já não escrevia uma página sequer.Tinha que, de alguma forma continuar com meus projetos. E fui para Pres. Kennedy uma cidadezinha simples no litoral capixaba onde costumo ir para fugir da agitação, um lugar tranqüilo, pouco freqüentado,com uma extensa praia de águas agitadas, vento forte, de beleza inspiradora. Estando ali , estava bem, mesmo sozinha.Costumo me sentar naquela areia branca, a luz do luar, e ponho-me a escrever sem parar. Era disso que estava precisando. E em uma dessas noites, caminhando junto ao mar, apenas a lua me acompanhava. E ao longe pude avista-lo, não era real , não tinha como ser. Mas era, ali estava ele parado na minha frente como em meus sonhos.Sem falar nada comecei a beija-lo com uma ânsia sedenta de desejo. Minhas mãos percorriam seu corpo moreno e sem me importar com nada nem ninguém comecei a despi-lo. Sentia sua respiração profunda, enquanto ele ansioso também tirava minhas roupas, e nus, nos amamos ali na areia úmida. Unidos em um só, nos amando com uma beleza incomum, natural, sensual, seu corpo sobre o meu, sentia os corações ao mesmo ritmo.Ainda cansados fomos em direção ao mar, segurava minha mão com força, pôde sentir quando estremeci ao tocar aquela água fria, e num gesto de carinho envolveu-me em seus braços aquecendo-me, neste simples contato nossos corpos falaram por si só, num desejo incontrolável, comecei a acariciar seu membro já ereto, esfregava meu corpo no seu ansiosa , mordendo seu pescoço ora beijava ora lambia enquanto suas mãos passeavam por meu corpo acariciando meus seios, meu sexo, apertava minha bunda, e sussurrava seus maiores desejos que me propus logo a realiza-los. Comecei a passar a língua em seu corpo moreno, molhado, salgado pelo mar, segurou-me pelos cabelos direcionando-me até seu membro, pude ouvi-lo gemer quando sentiu minha boca quente a suga-lo loucamente até que gozasse. Saímos daquela água fria, nos vestimos e ficamos ali deitados na areia olhando nossa única testemunha, a lua. Pela primeira vez conversamos, nos conhecemos um pouco, sem nenhum compromisso ou promessas, deixaríamos como sempre o acaso nos guiar. Não queria que o dia chegasse, mas ele estava ali se aproximando lentamente...........
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